Percy Jackson - O Ladrão de Raios

Olá amorecos! Como vocês estão nessa segunda-feira super calorosa? Eu to morrendo, quase desidratando. Mas né. Faz parte desse lindo ciclo chamado vida. E como não podemos parar por isso, aqui estou mais uma vez com uma resenha bem gostosinha pra vocês.

Eu já tava pensando em resenhar este aqui há algum tempo. Confesso. Mas estava com medo, os fãs dessa saga costumam ser bem agressivos. Eu sei disso porque sou uma deles. Mas como boa filha de Atena que sou, medo não é algo que vai me parar. Claro que não.


Coloquem seus elmos e armaduras. Tenham certeza de que as espadas estejam em boas condições e rezem para o seu patrono. Hoje vamos resenhar Percy Jackson!

Título Nacional: O Ladrão de Raios 

Ano de Lançamento: 2008 

Editora: Intrínseca 

Sinopse: Primeiro volume da saga Percy Jackson e os Olimpianos, O Ladrão de Raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.

Perseu é um garoto que vive tentando salvar seu amigo Grover, que usa moletas, dos valentões do colégio, mas algo que ele nem imagina é que Grover é quem está ali para protegê-lo.

Percy, apelido, é um garoto normal de 12 anos. Quer dizer... nem tão normal assim. Acontece que ele já foi expulso de todas as escolas em que estudou e este ano parece que não vai ser diferente. Além de ter TDAH e dislexia, sempre acontece coisas estranhas na vida deste menino. Seres estranhos e acontecimentos bizarros fazem parte do cotidiano dele.

Mas o que Percy não sabia era que tudo isso se explicava com um simples fato: ele era um semideus. O TDAH o mantinha alerto em lutas, sempre pronto para esquivar e atacar. A dislexia era consequente do seu cérebro estar preparado para ler em grego.

Filho de Poseidon, o deus dos mares, ele agora terá que lidar com uma realidade totalmente diferente.

Logo depois de ser quase atacado por uma professora substituta - acontece sempre - ele acaba descobrindo que seu professor preferido é, na verdade,  um Centauro e Grover, seu melhor amigo, um Sátiro que tem como missão protegê-lo.

É assim que ele passa a conhecer o acampamento Meio-Sangue, um lugar especial e seguro para os semideuses, que são muitos. 

É lá que ele passa algum tempo no chalé dos garotos não reclamados. E, mesmo que se sinta triste por seu pai não o ter reclamado, aprende a conviver com outros garotos e consegue fazer alguns amigos, como Luke.

Ele descobre as maravilhas do néctar, uma bebida que só os deuses, ou semideuses, podem tomar sem morrer. O dele tinha gosto dos biscoitos azuis com pedacinhos de chocolate que sua mãe fazia.

"Minha tristeza não foi embora, mas era como se minha mãe tivesse acabado de acariciar minha bochecha e me dar um biscoito, como costumava fazer quando eu era pequeno, e tivesse dito que tudo ia ficar bem."

Ele também conhece um ser terrível, Dionísio, o deus dos vinhos. Ele parecia ter uma antipatia por todos os semideuses, em especial por Percy. Sempre troca o nome do garoto e possui uma ironia bem ácida, o que nos rende umas boas risadas.

" - Você é Dionísio - disse eu. - O deus do vinho.

O sr D revirou os olhos.

-Como eles dizem hoje em dia, Grover? As crianças dizem 'fala sério'?

- S-sim, sr D.

- Então, fala sério, Percy Jackson. Achou o quê; que eu fosse Afrodite?

- Você é um deus.

- Sim, criança.

- Um deus. Você."

Bem, eu nunca disse que o Percy era lá muito inteligente.

Mas assim que ganha segurança, ele perde algo ainda mais valioso. 

Enquanto tentava lutar contra um Minotauro, sua mãe acaba se dissolvendo numa nuvem dourada, e Percy passa a acreditar que ela está morta. Desolado, o garoto agora tem que lidar com tudo que estava acontecendo sozinho, tendo ainda que lidar com o luto da perda de sua mãe.

É quando ele descobre que sua mãe não estava morta, mas estava presa no submundo.

Mais que isso, os deuses pareciam acreditar que era ele o ladrão que havia roubado o Raio Mestre de Zeus, no solstício de inverno. O mundo olimpiano estava em pé de guerra, um passo em falso e tudo desmoronaria.

Tudo que resta para Percy é partir em direção ao submundo, atrás do raio - que todos acham estar com Hades porque, fala sério, quem é que lucra com uma guerra? - e de sua mãe. Junto com Annabeth, a filha de Atena e seu melhor amigo Grover, eles passam a viajar por todo o país, encarando monstros e situações mortais, lutando contra o tempo.

Mais que uma aventura, este livo é como embarcar numa aula divertida de História. Além do que, se brigas familiares já é algo bom de se assistir, imagina uma família olimpiana.

O humor está presente em cada frase e o sarcasmo já é uma marca conhecida. A lerdeza de Percy lhe renderá boas risadas e reviradas de olhos. 

Se você nunca leu o livro e apenas assistiu o filme, esqueça tudo que viu. Quase nada é igual. Nem mesmo o tom do cabelo de Annabeth é o mesmo. Ela sempre foi loira. Isso não começou no Mar de Monstros.

A propósito, os livros vão melhorando a cada volume. É verdade que eu meio que empaquei no quarto, mas isso foi culpa da minha preguiça mesmo. O quarto é fantástico.

Se você é fã de Percy Jackson, comente quem é o seu pai/mãe e porquê. 

Se você não é fã, comente o que achou dessa resenha e vá ler de uma vez esse livro. Aproveite e leia a saga inteira.

P.S.: Me desculpe se essa resenha não ficou tão boa, estou meio cansada e com uma leve dor de cabeça. Todos nós temos dias ruins. Principalmente, eu. Sejam bonzinhos e entendam.

Em breve, pretendo compensar.