Hoje não tem gif porque o papo é sério. Sem brincadeiras. Sem rodeios. Hoje vamos falar de um mal que persegue ou já perseguiu todo escritor. Seja como for, todos um dia já passou, e ainda passou, por isso.
A Baixa Estima Literária.
Calma, não estamos falando sobre não gostar de si mesmo ou não possuir amor próprio. Nada disso. É algo um pouco mais complexo.
Vamos encarar os fatos: somos escritores. Amadores ou profissionais, é isso que nós somos. Escrevemos para o nosso alívio, para o bem da nossa sanidade mental. Escrever para um escritor é o mesmo que nadar para um peixe. Não é algo forçado, é natural. Vem de dentro. E não existe possibilidade que isso pare.
Já falamos um pouco melhor sobre isso na semana passada.
Mas o que ainda não falamos, e o que me assombra um pouco, devo confessa, é a tal da Baixa Estima.
Não vou negar, eu tenho.
Posso passar horas escrevendo, eu nunca vou gostar 100% daquilo. Sempre vou achar que falta algo, que poderia ser melhor.
Existe dois tipos de Baixa Estima, tipo colesterol, a do bem e a do mal.
1) Não é que você odeie tudo que escreve, acontece que você acredita que é capaz de melhorar. Então você se cobra. Você exige de si mesmo. Isso faz com que você evolua, com que desenvolva ainda mais o seu talento. Esse é o lado bom.
2) O lado ruim é quando você realmente não gosta de nada que escreveu. Nada está bom, nada está digno de ser mostrado. Você odeia tudo que escreve e acha que nada vai mudar isso.
Preste atenção que isso é importante.
Se você faz parte do segundo tipo, tome cuidado.
É comum não gostarmos de algumas coisas. Somos humanos e sempre procuramos melhorar naquilo que fazemos. É natural. Mas exigir demais de si e apenas observar os aspectos negativos não leva ninguém a lugar nenhum.
Quando você não vê algo bom no que faz, quando se critica demais, você acaba se tornando pessimista. E isso fará com que você ou desista da carreira de escritor ou assine contrato com uma editora qualquer porque acha que nada melhor vai te aceitar.
Nenhum dos finais é bom.
Não se desmotive.
Se você acha que seu texto ainda não está bom, continue trabalhando nele. Se esforce e alcance os resultados que deseja.
Não se menospreze. Veja os dois lados, não apenas o lado ruim. Acredite em si mesmo e no seu trabalho. Não desamine.
Escrever alivia a alma, tira o stress, alegra. Escrever é para ser uma tarefa prazerosa. Não se cobre demais e procure vê as qualidades do seu texto.
Aceite os elogios, tome para si as críticas e sugestões, mas não se deixe levar pelo pessimismo.
Me ajude a desenvolver mais o meu lado escritor. Comente aqui a sua opinião sincera, seja ela um elogio, crítica ou sugestão. Faça desse post um bate papo. Vamos conversar e evoluir juntos. Topa?
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