Meu Diário NaNoWriMo

Hello pessoas!

Que terça-feira mais linda! Pena que esteja acabando... Pois é. Eu me atrasei. De novo. Eu sei. Mas foi por um bom motivo.

A razão por eu não ter escrito o meu diário sobre o desafio NaNoWriMo foi o próprio desafio.
Yeep!

Então, gente. Para hoje eu vim apenas explicar um pouco sobre o que é esse desafio e como eu me "preparei" para ele. Além do meu desempenho até aqui, é claro.

Primeiro de tudo, o que é esse maldito - bendito - desafio?

Bem, pra quem não vive antenado nessas coisas, como eu, esse é um desafio para escritores. Seja amador, profissional, ou o que for, é mais um desafio para que você... escreva.

Eu já falei com vocês o quanto é difícil a gente escrever. É bloqueio, perfeccionismo, indecisão... Olha, não é fácil. E muitas vezes essas barreiras são feitas por nós mesmos. Quando vamos escrever algo e já desgostamos desde o começo. Ou quando até flui, mas começamos a procrastinar e a adiar cada vez mais.

Para isso que desafios como o NaNoWriMo existe.

Nele você tem que iniciar uma nova história e chegar até 50.000 palavras em um mês. Parece difícil, não?

Mas de procrastinadora para procrastinador, não é tanto.

Eu costumo adiar a hora de escrever sempre que posso. Acabo encontrando alguma coisa que julgo ser mais urgente e deixo as minhas histórias de lado. É um hábito muito feio, mas que vem me acompanhando por muito tempo.

Assim que eu soube sobre ele, o que foi uma semana antes, eu comecei a pensar no que escreveria. Uma ideia meteoro me acertou e eu decidi que seria sobre isso que a minha história seria. Tenho que dizer que essa ideia cresceu. Acho que coloquei fermento demais.

Na semana anterior, li algumas coisas a respeito do que eu iria falar, pensei em personagens, em personalidades, em lugares e cenas. Juntei tudo e deu no que deu.

Foi simples até.

Com esse desafio eu consegui me organizar melhor. Eu tenho um pequeno enredo, onde eu coloquei coisas importantes que devem acontecer na história. Tenho horários, não muito bem definidos, mas que venho seguindo.

É verdade que estou um pouco abaixo da meta. Deveria estar na marca de 13.333 palavras hoje. Mas faz só meia hora que cheguei em 8.644.

Sabe por quê?

Bem, do mesmo jeito que pausei o blog para me concentrar no ENEM, também pausei o desafio. Mas só pelo fim de semana.

Ontem eu cheguei a retomar, mas não consegui bater nem a meta do dia, que dirá a atrasada.

Mas calma pequenos gafanhotos. Eu já estou pegando a velocidade e daqui a pouco trago boas notícias para você.

Antes de eu me despedir, vou deixar vocês com a capa da minha novíssima história e a sinopse. Espero comentários sobre isso, ok?

Sinopse:

"Eu vi as folhas caírem, uma a uma, pela janela do refeitório. Eu vi as árvores perderem as cores, de verde esperançoso para aquele amarelo feio. Eu vi o outono se aproximar lentamente, com toda a calma do mundo. Mesmo assim, quando ele por fim chegou, eu não estava pronta.

Talvez eu nunca fosse estar.

Não importou. O ciclo se fechou. O fim foi anunciado. A última folha caiu, sem vida, no chão."

Quando perguntamos para alguém qual a sua estação do ano preferida raramente a resposta é Outono.

Essa estação é vista com maus olhos. Para a maioria é apenas feia. As folhas caem, o tempo fica cada vez mais feio. Não é frio demais para que se possa usar casacos legais e se tome chocolate quente. Também não é calor demais para que se vá a praia e use roupas quentes.

É apenas o outono.

É o fim de um ciclo.

Mas todo fim também é um novo começo.

Quando Yasmin descobre que Ítalo nunca gostou dela, sua vida parece ter estacionado no outono. Tudo é feio e sem sentido.

Até que a última folha cai e ela descobre que para tudo há esperança.

 Nem sempre sabemos tudo sobre nós mesmos. Ás vezes, algo tem de dar errado para que a gente possa seguir pelo caminho certo.